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Prefeitura envolve profissionais na luta pela erradicação da Sífilis Congênita

Publicado: 22 de novembro de 2013
13h 58

A atualização dos profissionais visando eliminar a doença até 2015. Com esse propósito, a Secretaria de Saúde de Santos promoveu a VI Jornada de Sífilis Congênita, nesta quinta (21) e sexta-feira (22), no auditório do Cais Colégio Santista, reunindo 70 participantes. Para considerar a doença extinta, a meta do Ministério da Saúde é alcançar um índice de 0,5 casos para cada mil bebês nascidos vivos.

Para que se possa chegar ao objetivo, a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Carolina Ozawa, destacou como fatores fundamentais: combate à subnotifcação, oferecer uma rede de atendimento de qualidade, diagnóstico precoce e vigilância na adesão do tratamento adequado da gestante, parceiro e recém-nascido.

“Precisamos saber o número real e intensificar esta luta. No total, 99% das nossas notificações estão chegando da rede pública. Precisamos do compromisso da rede de hospitais e consultórios particulares para garantir o acompanhamento desses pacientes até o final do tratamento. A doença tem cura, mas se não tratada pode causar o aborto, prematuridade e sequelas na criança, implicando também no coeficiente de mortalidade infantil”, detalhou.

O diagnóstico é feito por exame de sangue e todo paciente, em sua consulta de rotina nas unidades de saúde dos bairros, pode e deve, solicitar os exames de doenças sexualmente transmissíveis.

O tratamento da sífilis é simples, mas é fundamental que seja iniciado precocemente, principalmente nas gestantes”, explicou o ginecologista João Carlos Francez, da Seção Centro de Referência em Aids (Secraids). O exame deve ser solicitado já na primeira consulta pré-natal e o tratamento finalizado no máximo 30 dias antes do bebê nascer. É fundamental que o parceiro também se trate, evitando a reinfecção.

Foto: Rê Sarmento