Prefeitura amplia acessibilidade nas vias públicas

Para ampliar a acessibilidade de pessoas com deficiência, a prefeitura concluiu a construção de 51 novas rampas com piso tátil na Avenida Joaquim Montenegro (Canal 6), entre a praia e a Av. Afonso Pena, que facilitam a locomoção de cadeirantes e deficientes visuais.

Outro foco são as passarelas de pedestres sobre os canais que vêm sendo rebaixadas ao nível da calçada, para garantir mais segurança e conforto aos usuários. A Seserp (Secretaria de Serviços Públicos) acaba de concluir uma na Avenida Pinheiro Machado com Rua Delfino Stockler de Lima, no Marapé.

Recentemente, foram concluídas novas passagens sobre o canal na Av. Joaquim Montenegro com ruas Liberdade e Octavio Corrêa, no Estuário. No ano passado, foram refeitas as passarelas na Av. Almirante Cochrane com Rua Aureliano Coutinho, no Embaré, e Av. Pinheiro Machado com Rua Padre Donizeti, na Vila Mathias.

“Toda a intervenção urbana executada pela prefeitura prioriza a acessibilidade, seja nas obras de ciclovias ou de pavimentação. O objetivo é atingir toda a cidade”, diz a engenheira Fabiana Ramos Garcia Pires, coordenadora do Departamento de Administração Regional da Zona da Orla e Intermediária.

Outro ganho foi a adaptação de dez veículos da frota de seletivos com elevadores próprios para embarque e desembarque de cadeirantes. Os ônibus possuem boxes internos com cintos de segurança para cadeiras de rodas, inclusive com espaço apropriado para passageiros com deficiência visual acompanhados de cão-guia. A cidade conta com 96% de acessibilidade na frota municipal de transporte público.

Rede municipal
A rede municipal de serviços garante à pessoa com deficiência acesso à educação, cultura, saúde, esporte e ao trabalho, promovendo a inclusão e motivando o desenvolvimento de potencialidades.

Nas unidades de ensino há professores, auxiliares de classe e instrutores, salas de múltiplos recursos e de atendimento às necessidades educacionais especiais para os alunos com deficiências visual, auditiva, intelectual, física, múltipla e transtornos globais, além da escola de educação especial Maria Carmelita Proost Villaça. O Cemid (Centro Municipal de Inclusão Digital) possui curso de informática básica com recursos e professores para atender a esse público, no Cais Colégio Santista, na Vila Nova.

Desde 2005, a cidade oferece a dança em cadeiras de rodas. “Neste curso, consegui realizar meu sonho de infância de dançar vestida de tutu (pronuncia-se titi, é a roupa tradicional da bailarina clássica)”, afirma Lídia Fagundes, 23 anos, que se prepara para exibições internacionais neste ano.

O esporte adaptado também é referência com as aulas de capoeira para portadores de deficiência intelectual e síndrome de Down, no Centro Esportivo Rebouças; e de surfe, na escola radical do Posto 2. A inclusão ainda está presente na natação, basquete, musculação e ciclismo.

A Coordenadoria de Defesa de Políticas para Pessoas com Deficiência, da Secid (Secretaria de Defesa da Cidadania), cadastra currículos, capacita e encaminha ao mercado de trabalho. Parceria entre a empresa MSC e o Camps (Centro de Formação e Integração Social de Santos) resultou na formação dos primeiros patrulheiros cadeirantes.

A Secretaria de Saúde fornece próteses para deficientes auditivos, e próteses e órteses para o público com dificuldades motoras e de locomoção. Há ainda dez entidades conveniadas que prestam atendimento para pessoas com deficiências físicas, intelectuais, paralisia cerebral, autismo e problemas de aprendizagem, sob supervisão da secretaria.