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Pompeia recebe projeto de dança circular que visa a qualidade de vida

Publicado: 3 de setembro de 2017
16h 03

“Olhos de dezembro, olhos finais / Olhos de cansaço, olhos da paz / São teus sinais, olhos teus, claros demais / Por eles vou recomeçar...” A música Retina, de Consuelo de Paula, abriu o projeto Cirandança, da Secretaria de Cultura (Secult), na tarde deste domingo (3), na Praça Benedicto Calixto, em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário da Pompeia, parceira da iniciativa juntamente com a Sociedade de Melhoramentos do bairro. A atividade é feita no local todo primeiro domingo de cada mês e é aberta ao público.

De mãos dadas, cerca de 40 participantes realizaram passos sincronizados e tranquilos ao som de músicas nacionais e internacionais. “A ação tem o intuito de confraternizar e levar qualidade de vida para as pessoas. O ato de dançar unindo as mãos gera energia para o planeta e propicia um momento transformador”, explica uma das coordenadoras do projeto, Fátima D’Abreu. Além dela, Adriana Aires e Elaine Martins são responsáveis pela atividade.

Segundo Fátima, a edição deste mês foi em prol da paz na Terra. “O movimento de dança circular em todo Brasil se comprometeu em realizar as rodas com esta finalidade”, disse. Ela explicou que o projeto também atua em outros locais, como nas secretarias de Educação (Seduc) e Esportes (Semes) e na Casa do Servidor.

De acordo com o presidente da Sociedade de Melhoramentos do Bairro Pompeia, José Carlos de Almeida, a parceria com o projeto tem quase sete anos e também atrai pessoas de outros bairros. “Hoje já temos um público significativo e que participa bastante”.

Benefícios

“Entrei na dança circular em 2012, por indicação da minha psicóloga. Eu estava em um processo depressivo. Viciei nesta atividade e isso contribuiu para que eu saísse da depressão. Conheci o projeto e sempre venho até aqui. É energia fluindo e tranquilidade”, contou Maria Elisabeth Monteiro, de 65 anos.

Fabiana Cássia Israel Alves, 41, ficou sabendo da dança por acaso e resolveu experimentar. “Não consegui largar mais. Fiquei apaixonada e sigo a Cirandança em todos os lugares. É um alimento espiritual”.

 

Foto: Rogerio Bomfim