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Mutirão contra dengue tem reforço de novos agentes

Publicado: 22 de abril de 2010
18h 00

Setenta novos agentes da dengue em fase de treinamento e 30 soldados do Exército reforçam neste sábado (24) a equipe de 120 técnicos, no segundo dia do mutirão de combate à doença no Embaré, promovido pela prefeitura, por intermédio da SMS (Secretaria de Saúde). Com ponto de partida em frente à UBS (Unidade Básica de Saúde) do bairro, na Praça Coronel Fernando Prestes s/nº, as equipes farão vistorias em 3.900 imóveis, das 9h às 13h, entre a Rua Frei Francisco Sampaio e Avenida Afonso Pena. Eles vão observar calhas, vasos de plantas e recipientes que possam ser criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

A Seserp (Secretaria de Serviços Públicos) e a Terracom darão apoio com caminhões e retro-escavadeiras, utilizados no recolhimento do entulho descartado pela população ou encontrado nas ruas e terrenos. Também será montado um estande diante da UBS com exposição de larvas e maquete de uma casa com possíveis criadouros.

O Embaré se mantém como terceiro bairro com o maior número de casos: 122 dos 2.127 registrados entre 1º de janeiro e 23 de abril. O principal problema em relação aos criadouros é com os ralos, segundo o chefe da Secov (Seção de Controle de Vetores), Marcelo Brenna. “Em outras vistorias foram achadas muitas larvas. É preciso ter o cuidado rotineiro: colocar uma colher de sopa de sal grosso, meio copo de cloro ou creolina, duas a três vezes por semana, e fazer a limpeza a cada 20 dias”.

Mais vistorias
Nesta sexta-feira (23), no primeiro dia do mutirão no bairro, foram visitados 5.200 imóveis entre Avenida Bartolomeu de Gusmão e Rua Frei Francisco Sampaio. O consultório da psicóloga Marcia Neves foi um dos deles. “O trabalho dos agentes é fundamental porque o processo da conscientização das pessoas é difícil. Somente quando o perigo chega muito perto é que se percebe a necessidade de fazer algo”.

No edifício onde mora Adir Oliveira Callegari, o cuidado é rotineiro. Os ralos são protegidos por tela e as os pratos da plantas dos moradores estão virados para baixo. “Já tive dengue e tenho medo de ficar doente novamente, pois pode matar. Estou sempre atenta a tudo”.