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Munícipes são conscientizados sobre doença falciforme

Publicado: 27 de outubro de 2017
14h 00

“Eu sabia sobre a doença por causa do Teste do Pezinho, porque a minha médica falou na policlínica”.

O depoimento da auxiliar de escritório Sueli Aragão, 39 anos, moradora do Rádio Clube, demonstra quanto a doença falciforme precisa ser difundida entre a população. Ela foi uma das pessoas orientadas na Praça Mauá nesta sexta (27) no Dia da Mobilização Nacional Pró Saúde da População Negra.

Os servidores da Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep) de Santos distribuíram no local panfletos informativos sobre como identificar, diagnosticar e cuidar da doença hereditária, que é mais frequente entre pessoas da raça negra. 

Também foram promovidas apresentação de dança cigana e oficina de turbantes e, em parceria com a coordenadoria de Enfermagem da Unimes, realizados teste de glicemia e aferição de pressão arterial. “Tenho pressão alta e é bom saber como está”, disse o aposentado Walter Araújo Santos, 79, morador do Castelo.

Às 18h desta sexta (27), a médica Giuseppina Maria Patavina ministrará palestra sobre doença falciforme na sala Zeny de Sá Goulart na Câmara Municipal (Praça Tenente Mauro Baptista de Miranda s/n°), com mediação do médico Arimar Lisboa.

 A programação é uma parceria entre a Prefeitura de Santos, por meio das secretarias de Saúde e de Relações Institucionais e Cidadania, e o Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra e de Promoção da Igualdade Racial.

Sintomas da doença falciforme

Anemia - causada pela rápida destruição dos glóbulos vermelhos

Icterícia - cor amarelada na pele e mais visivelmente no 'branco' dos olhos

Síndrome mão-pé - inchaço muito doloroso na região dos punhos e tornozelos

Crises dolorosas - principalmente em ossos, músculos e articulações.

Fotos; Rogério Bomfim e Susan Hortas