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Mulheres aprovam calçadas do Centro Histórico

Publicado: 19 de março de 2010
18h 00

Concluída no ano passado, a primeira etapa da recuperação de calçadas no Centro Histórico - substituição do mosaico português por concreto antiderrapante em mais de 6 km - é aprovada principalmente pelas mulheres.

Trechos de ruas integrantes do trajeto da linha turística do bonde – como General Câmara, Visconde do Rio Branco, Augusto Severo, Constituição, Vasconcelos Tavares, Amador Bueno, Frei Gaspar, Bittencourt, Braz Cubas, Praça Correia de Mello, Avenida São Francisco entre outras – estão com as calçadas padronizadas, conforme planejamento da Siede (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Edificações), que prioriza a segurança e o conforto dos pedestres.

Adepta do salto alto e plataformas, a consultora de beleza Helena Moraes apóia a melhoria. “Para fazer as demonstrações dos produtos, preciso andar de um lado para o outro. Com essa mudança, porém, ficou muito mais confortável e sem imprevistos”. A dona de casa Marly Menezes, que costumar entregar currículos nessa região diz que não fica mais com o salto preso nas calçadas. “Ficou bem melhor para nós, mulheres”.

Ajudante de despachante, Maria de Fátima de Paula, que trabalha no Centro Histórico, afirma que anda tranquilamente pelas ruas do Centro. “Para mim, é ótimo, já que não dispenso esse tipo de sapato”.

A reformulação incluiu também rebaixamento de guias junto às faixas de pedestres e implantação de pisos táteis para facilitar o acesso de cadeirantes e portadores de outras deficiências, como a operadora de telemarketing Luciana Oliveira Machado, que perdeu a visão aos 15 anos. “Às vezes, nem uso bengala, de tão certinho que o piso é”.

Em uma próxima etapa serão repavimentados 9,6 mil m² de calçadas nas ruas Conde D’Eu, D. Pedro II e Frei Gaspar, José Ricardo, Riachuelo, São Bento, Tuyuti, largos do Café e Senador Vergueiro, Praça Azevedo Júnior e Travessa Comendador Neto.

Logradouros de caráter histórico, como praças Mauá e José Bonifácio terão o mosaico português preservado, assim como o bulevar da Rua XV de Novembro. Os trabalhos terão custo de R$ 2.0494.598,30, provenientes do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias).