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Margaridas e garis vão comemorar seu dia no domingo

Publicado: 11 de maio de 2010
18h 00

Eles fazem um serviço considerado essencial. Orgulhosos, trabalham diuturnamente para manter limpa a cidade, cuja vocação é turística. No domingo (16), margaridas e garis comemoram seu dia, instituído pela lei 1.591, de 1997, como reconhecimento ao trabalho das duas categorias.

As 212 margaridas e 114 garis ou coletores que fazem todos os dias a varrição e retiram de lixo das ruas. Sob sol e chuva, eles não reclamam da rotina. “Gosto de ser chamada de margarida. Afinal, é uma flor bonita”, disse Lucileia Maria da Silva, na função há sete anos. Para ela, o maior prazer é “chegar em uma rua suja, limpar e olhar para trás vendo que ficou tudo em ordem”.

O contato com as pessoas também é apontado por Luciana da Paz Rodrigues de Andrade, margarida há oito anos, como uma das vantagens do trabalho. “Alguns nos dão parabéns e nos abraçam. Sou muito emotiva e acabo me apegando às pessoas”, afirmou, acrescentando ter visitando um munícipe doente.

Às vezes, porém, há conflitos entre as partes. Aparecida Diegues de Oliveira tira de letra essas situações. “É melhor levar na brincadeira ou ouvir calada”, disse ela, com a experiência de quem cuida da limpeza da cidade há dez anos.

Da parte dos garis, o sentimento de orgulho e prazer é o mesmo. Com 25 anos, Adriano da Silva Castro é coletor há apenas três meses e já pegou gosto pelo que faz. “Somos nós que mantemos a cidade limpa”.

As pessoas também podem ajudar esses profissionais, depositando, por exemplo, o lixo na rua próximo ao horário da passagem dos caminhões. Segundo Carlos Tadeu Eizo, engenheiro da Secretaria de Serviços Públicos, pasta que supervisiona a empresa Terracom, contratada para a limpeza pública da cidade, a relação entre cidadão e margaridas e garis é uma via de mão dupla. “Eles se dedicam e os munícipes colaboram”.