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Mais de 1,7 mil ingressos saem no primeiro dia de venda para o carnaval

Publicado: 22 de janeiro de 2018
19h 00

ROSANGELA MENEZES

Ela chegou às 10h30 de domingo, com cadeira de praia e lanches, para garantir o 1º lugar na fila e abrir a bilheteria do Teatro Municipal Braz Cubas que, às 9h de segunda-feira (22), iniciou a venda de ingressos para os desfiles das escolas de samba. Até o fim da tarde haviam sido comercializados 1.770 convites. A venda prosseguirá diariamente até as 18h, prevendo-se interrupção entre 12h e 14h a partir de quinta-feira (25).

Pelo 14º ano consecutivo, Jô Conceição teve a primazia de escolher a frisa que acomodará 11 pessoas da família para torcer por Alane Isabel. Com apenas 6 anos, ela estreia como rainha-mirim da bateria da Dragões da Castelo, a quarta e penúltima agremiação carnavalesca do grupo 1 a entrar na passarela Drauzio da Cruz, no próximo dia 2.

Nessa data, primeiro dia dos desfiles oficiais de Santos, também se apresentam as quatro escolas do grupo de acesso. No dia 3, é a vez das oito escolas do grupo especial ocuparem o sambódromo.

Por 15 anos porta-bandeira da Mocidade Dependente do Samba, ela já tem até faixa reconhecendo seu amor pelo carnaval santista. Com os dizeres ‘Lady 1ª da fila’, a faixa foi entregue, ano passado, pelo secretário de Turismo Rafael Leal, que ano após ano acompanha a determinação de Jô e tornou-se seu ‘padrinho’.

“Quero pegar um bom lugar na frisa”, diz Jô, que prefere o formato que o sambódromo adquiriu desde o ano passado, quando as arquibancadas foram substituídas por tendas com mesas e cadeiras. “A gente fica mais protegida”, afirma.

DEDICAÇÃO AO SAMBA 

Segunda na fila, Sônia Maria foi durante 11 anos chefe de ala da Império do Samba e depois recebeu o título de ‘sandália de prata’, enquanto Maria Aparecida Pena, moradora da Cidade Náutica (São Vicente), que chegou em 3º, completa 60 anos como carnavalesca. “Minha mãe gostava muito de carnaval e morreu uma semana antes dele começar. Em homenagem a ela, eu fui aos desfiles naquele ano”.  

Em 2016, pela primeira vez, ela não acompanhou a festa. Estava se recuperando de uma cirurgia para extirpar um câncer do estômago e do intestino, que a fez perder 50 quilos. Agora, com a ajuda de uma bengala, ele nem pensa em desistir da avenida.

INGRESSOS

Os ingressos para o desfile oficial das escolas de samba do grupo especial, no dia 3 custam R$ 10,00, mesmo valor do ano passado.  Mas quem doar 1 quilo de alimento não perecível, menos sal e açúcar, pagará R$ 5,00 – para os desfiles do dia 2, os convites são gratuitos. Os gêneros serão repassados ao Fundo Social de Solidariedade (FSS) para atendimento a suas ações filantrópicas.

Há 10 mil lugares à disposição do público nas cinco frisas e oito camarotes, cada um deles com capacidade para 30 foliões. Cada frisa é formada por cinco tendas – quatro acomodarão cerca de 1.200 pessoas e a outra, aproximadamente 1.500.

A montagem do sambódromo começou na última sexta (19) e o projeto prevê a instalação de seis lanchonetes e tendas na área de serviço, na entrada do sambódromo, destinadas às equipes de Saúde, Guarda Municipal e Bombeiros Civis, entre outras. Este ano, as lanchonetes serão exploradas comercialmente por entidades assistenciais ligadas ao Fundo Social de Solidariedade.

 

Fotos: Susan Hortas

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