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Lotação máxima no Bonde Arte e muitas curiosidades no Valongo Beer

Publicado: 28 de janeiro de 2017
13h 08

O Valongo Beer Experience reuniu, na sexta-feira (27), 108 apreciadores de cerveja, o que garantiu lotação máxima nos três horários do Bonde Arte e encheu o auditório do Museu Pelé em dois workshops - um sobre a produção artesanal como incentivadora do turismo e outro, sobre a história e variedades da bebida, preparada com água, malte, lúpulo e levedura. Para finalizar, confraternização com música ao vivo, no Boteco do Valongo.

O interesse e a receptividade do público foram destacados pelo coordenador do evento, o turismólogo Diogo Fernandes Lopes, da agência Parceiros do Turismo. “Valeu a pena”, afirmou, adiantando interesse em realizar outras atividades aproveitando o bonde-restaurante da Secretaria de Turismo (Setur).

Para o público, o melhor ficou mesmo com a degustação de cervejas Weiss, Witbier, Porter, India Pale Ale (IPA) e American Ipa. Difícil mesmo foi saber a preferência. “Uma melhor do que a outra”, garantiram passageiros da primeira reserva do Bonde Arte.

Milenar

De acordo com o sommelier de cerveja Edwar Fonseca, há indícios de fabricação de cerveja dois mil anos antes de Cristo, em vários locais do mundo, embora a 1ª cervejaria legalmente estabelecida date de 1040, na Alemanha. Esse país europeu formou, junto com Inglaterra, Estados Unidos e Bélgica, as escolas cervejeiras hoje conhecidas. “A Bélgica, aliás, é o paraíso das cervejas.”

Segundo Fonseca, a cerveja chegou ao Brasil em 1640, graças aos alemães. Em 1836 já havia pequenas cervejarias no Rio de Janeiro, São Paulo e na regial Sul do país. “Hoje, há 375 cervejarias no Brasil, que produzem 13.8 bilhões de litros, 91 milhões dos quais de fabricação artesanal. Isso representa 0,7%, o que ainda é muito pouco.” E há nada menos que 140 estilos de cerveja cadastrados em guias especializados.

A Valongo Beer Experience contou com a parceria da Confraria Santista da Cerveja (Conscerva).

Foto: Rogério Bomfim