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Livro conta história dos bondes de Santos

Publicado: 10 de novembro de 2011
20h 00

Os bondes de Santos são os protagonistas do livro 'Santos e seu Museu Vivo de Bondes - o reencontro da cidade com uma antiga paixão', lançado pela prefeitura na quinta-feira (10) à noite na Casa da Frontaria Azulejada. Depoimentos, narrativas, fotos e ilustrações compõem a obra, que relembra a época em que os bondes eram o único meio de transporte público na cidade, até o momento atual, quando exemplares de diversos países circulam na Linha Turística do Centro, atraindo turistas e promovendo a revitalização da região histórica do município.

O lançamento, num dos imóveis mais antigos da cidade, teve um toque nostálgico, com a exibição do grupo Chorões Santistas, que fez os convidados voltarem aos bons tempos em que os bondes faziam parte do cotidiano dos moradores.

O prefeito João Paulo Tavares Papa falou sobre a importância da publicação: "É um um presente para as gerações futuras de santistas, uma obra que mostra o esforço da cidade para preservar essa parte tão importante da nossa história". Ele também falou sobre o acervo de 12 bondes da cidade, entre escoceses, americanos, italianos e portugueses, e das tratativas da prefeitura para conseguir mais exemplares ao redor do mundo.

O livro, de 160 páginas, foi produzido pela Secom (Secretaria Municipal de Comunicação Social), e é de autoria da jornalista Luciana Reda Claro, com projeto gráfico de David Cardoso e fotos da equipe fotógrafos da Secom e do acervo da Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos).

Segundo a jornalista, "Além de contar essa história de sucesso, a obra relata curiosidades interessantes no processo e o papel de inúmeros santistas para que o Museu Vivo se tornasse uma realidade. Muita gente se envolveu e trabalhou com afinco para recuperar os bondes, empresas se uniram para trazer os estrangeiros, e os resultados hoje são comemorados pela cidade, que recebe mais turistas e se orgulha de ter um acervo ímpar".

Os livros vendidos na noite do lançamento tiveram a renda revertida para o FSS (Fundo Social de Solidariedade).