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Iniciada avaliação periódica de densidade larvária do Aedes aegypti

Publicado: 16 de janeiro de 2018
13h 31

A Secretaria de Saúde retomou nesta semana a avaliação que verifica a ocorrência de larvas do Aedes aegypti - o mosquito que transmite dengue, zika e febre chikungunya - na Cidade.

A pesquisa também serve para determinar as medidas de prevenção e controle. Realizado anualmente em quatro ciclos - janeiro, abril, julho e outubro, o levantamento calcula o Índice de Breteau (IB), que avalia o nível de infestação em uma determinada área.

Em outubro, o IB registrado em Santos foi de 0,5 - índice considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde. No mesmo mês do ano anterior (2016), foi de 0,6. De acordo com parâmetro do órgão federal, o resultado é assim avaliado: menor que 1,0 é satisfatório; de 1,0 a 3,9, alerta; acima de 4,0, alto risco. “Santos fará a avaliação dentro das normas preconizadas pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias). Esperamos ter, neste ano, resultado satisfatório como ano passado”, afirmou a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Ana Paula Valeiras, ressaltando que as medidas de controle do vetor são permanentes e que a população também deve manter os cuidados.

A ação, feita por amostragem, contempla cerca de nove mil imóveis sorteados das diferentes regiões da Cidade, que serão visitados até o fim deste mês de janeiro por equipe formada por 40 agentes de controle de vetor. A atividade é recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde e Sucen.

As amostras de larvas recolhidas são levadas para laboratório, onde são analisadas em microscópio para identificação das espécies. PREVENÇÃO Santos possui agentes de controle de vetor responsáveis pelas vistorias aos imóveis e análise semanal das armadilhas de captura das fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Todas as atividades são ininterruptas na Cidade, inclusive as atividades educativas voltadas ao cidadão, a cargo do grupo de Informação, Educação e Comunicação (IEC) do Departamento de Vigilância em Saúde.

As ações ajudam a diminuir os casos das doenças transmitidas pelo vetor. Em 2016 (jan-dez) foram 1.234 casos confirmados de dengue, contra os 45 casos do mesmo período de 2017, o que representou uma diminuição de 96%. Já os números de zika vírus passaram de sete casos em 2016 para um em 2017 – redução de 85,7%. E o registro de chikungunya diminuiu de 32 casos em 2016 para 14 em 2017, ou seja, redução de 56%.

Foto: Francisco Arrais/Arquivo