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Hospital dos Estivadores recebe moderno sistema de ar condicionado

Publicado: 25 de abril de 2016
15h 20

A Prefeitura está dotando as UTIs e os centros cirúrgicos do Complexo Hospitalar dos Estivadores, nos blocos A e C, com moderno sistema de ar condicionado. O equipamento permite a troca de 100% do ar dos recintos, em tempo integral, por meio de fluxo contínuo. É tecnologia de ponta, inédita na região.

Em virtude do alto poder de transmissão do vírus da pneumonia atípica, particularmente em ambiente hospitalar, é necessário que estas unidades de isolamento sejam equipadas com sistema de circulação que impeça o ar contaminado de se alastrar para outros ambientes e no meio externo.

A solução empregada é um exaustor com filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air), ou filtro de alta eficiência para partículas de ar. Capta o contaminante no local onde é gerado e lança no meio externo por quatro saídas de ar, após filtragem de alta performance.

Água gelada

O sistema geral de refrigeração do complexo hospitalar emprega água gelada, dispensando o uso de gás refrigerante. Unidades externas refrigeram a água que segue por dutos até os ambientes. E o ar refrigerado é distribuído por meio de unidades internas de dois tamanhos (fancoil e fancoletes). Nos quartos de isolamento do bloco B, há filtros especiais.

O investimento total para instalação do sistema de ar condicionado de todo o complexo hospitalar é de R$ 6,2 milhões. As máquinas externas (chillers) atingem o montante de R$ 3,6 milhões e equipamentos internos e filtros custam R$ 1,3 milhão. Já a infraestrutura para as instalações ficou no valor de R$ 1,3 milhão.

Quase pronto

A reforma e ampliação dos quatro blocos (A, B, C e D) do Complexo Hospitalar dos Estivadores conta com 97% dos serviços executados. Estão sendo feitos os acabamentos finais, a montagem da marcenaria, portas e maçanetas; pintura geral e colocação de peças de acabamento (proteção bate macas).

“A mesmo tempo ocorre a finalização interna de hidráulica (instalação das peças hidrosanitárias) e elétrica (colocação de lustres, caixas de luz, etc.)”, explica o arquiteto Ronald Couto Santos, da Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi), pasta que gerencia a obra. “E também a reurbanização do entorno: piso, circulação e paisagismo”.