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Fraldinha vira mamãe e pinguim já pode ser visto no Aquário- confira vídeo e galeria de fotos

Publicado: 13 de dezembro de 2017
13h 39

O primeiro pinguim nascido em cativeiro no Brasil acaba de ter um filhote. A Fraldinha, uma pinguim de Magalhães nascida no Aquário em 16 de novembro de 2001, agora é mamãe.

O bebê, que nasceu com 120 gramas, no último dia 15 de novembro, já pode ser visitado pelo público. “É um feito inédito no País, que comprova a qualidade dos profissionais e do parque”, salienta o biólogo Alex Ribeiro. “O filhote está saudável e ativo. Mas só será possível saber o sexo dentro de cerca de 90 dias, quando então abriremos um concurso público para escolha do nome”, completa o coordenador do parque.

Fraldinha fez a postura do ovo no dia 6 de outubro. Em 13 de novembro, o filhote começou a quebrar a casca. “Foram 48h de grande expectativa até que ele saísse por inteiro”, relata Alex. A equipe decidiu só divulgar o nascimento agora para resguardar o casal e o filhote.

Pinguins costumam ter relações monogâmicas e com Fraldinha não é diferente. Ela tem um parceiro, Viriato, com quem formou um par em outubro de 2006. Desde que começaram a se revezar nos cuidados com o ovo, o casal passou a receber alimentação reforçada (entre 10 a 15 manjubas por dia). O alimento é regurgitado e oferecido ao filhote, que já está com quase dois quilos.

MAIS UM

E, para surpresa de toda a equipe, outro casal de pinguins também teve um filhote. Samu, a fêmea, e Hudson, o macho, cuidam do ovo desde 26 de outubro. O filhote, que se desenvolve bem, nasceu no dia 7 de dezembro, com 97 gramas.

Os pinguins de Magalhães são espécies quase ameaçadas de extinção. Eles vivem no sul do continente americano, na Patagônia. Muitos, quando saem para caçar, acabam se perdendo e são levados pelas correntes marinhas.

O Aquário tem 17 pinguins. Eles ficam em um recinto com mais de 120 metros quadrados, incluindo solário e áreas climatizadas, com temperatura constante entre 17 e 20 graus. Todos, com exceção da Fraldinha, chegaram ao parque após encalharem nas praias da região. “A maioria chega muito debilitada, quase morrendo. Recuperá-los e vê-los formando casais e gerando filhotes é uma experiência de grande alegria para todos, um verdadeiro presente de Natal para a Cidade”, orgulha-se Alex.

Fotos: divulgação