Força-Tarefa da Prefeitura e polícia tem 85% de aprovação

Criada no início deste ano, a força-tarefa entre a Prefeitura e as polícias Civil e Militar é aprovada por 85,8% da população santista. É o que aponta levantamento do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), feito com 800 munícipes entre os dias 22 e 23 de junho. O trabalho integrado, para ações de fiscalização e segurança, é conhecido por 68,3% dos entrevistados e 45,1% querem que sejam realizadas com mais frequência.

Outros destaques foram as aprovações da participação das polícias (89,7%), das fiscalizações de vendedores ambulantes irregulares (87,3%), das normas de higiene e saúde em bares, restaurantes, quiosques e outros estabelecimentos (90,7%) e o combate à exploração de prostituição em hotéis da região central (89,8%).

Intensificada

A força-tarefa já realizou 18 ações desde fevereiro, quando a atuação conjunta foi intensificada. Desde que o grupo se tornou permanente, por meio do decreto n° 7.118 de 19 de maio, já foram realizadas seis ações, reunindo fiscais das secretarias de Saúde, Finanças e Meio Ambiente, guardas municipais e agentes da CET, policiais civis e militares.

O trabalho teve, como foco inicial, a garantia do sossego público, além da prevenção de crimes nos entornos das universidades. Depois, se estendeu para a fiscalização de hotéis, bares, quiosques, lojas de conveniência de postos de combustíveis e até ferros-velhos. Desde então, foram fechados 14 bares e quiosques e 22 hotéis (alguns mais de uma vez) devido à presença de alimentos vencidos e sem procedência, más condições de higiene e falta de alvará.

Mais de 30 pessoas foram levadas à delegacia por porte de entorpecentes, exploração de prostituição e jogo do bicho, venda de bebida a menor de idade e risco à saúde pública. Ao todo, foram mais de 40 intimações para providências pelos proprietários dos estabelecimentos e 22 multas, que totalizaram mais de R$ 32 mil.

Organizações Sociais geram boa expectativa

A pesquisa também apontou que 72,8% das pessoas aprovam a transferência dos serviços do Pronto Socorro Central para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, construída em parceria com a Fundação Lusíada. Ainda, 74,2% são a favor da gestão compartilhada do novo equipamento com uma organização social (OS), em fase de seleção pela Prefeitura. Para 69,7%, o atendimento deverá ser melhor sob a gestão de uma OS.

A UPA Central ocupará um moderno prédio à Rua Joaquim Távora, 260 (Vila Mathias) e funcionará todos os dias (24 horas), com atendimentos de urgência e emergência (adulto e pediátrico). A nova unidade irá oferecer melhor infraestrutura para os profissionais de saúde e maior conforto aos pacientes. O PS Central atende hoje cerca de 450 pessoas por dia e a previsão é de que a UPA Central atenda 600 pessoas/ dia.

Opiniões

“É importante fiscalizar, porque hoje tem malandragem em todo lugar e não se pode mais confiar em ninguém”, Vera Lúcia de Souza Rosa, 65 anos, diarista.

“Escuto falar da demora no atendimento do PS Central. Com a mudança para um novo ambiente, acho que vai melhorar”, Luis Paulo Rodrigues Carlos, 22 anos, aprendiz.

800 pessoas foram entrevistadas pelo IPAT entre os dias 22 e 23 de junho Força-Tarefa

68,3% conhecem o trabalho integrado entre Prefeitura e polícias;

85,8% aprovam as operações conjuntas;

45,1% querem que as operações sejam realizadas com mais frequência.

Organizações Sociais

72,8% aprovam a transferência do PS para a UPA Central;

74,2% são a favor da gestão compartilhada do novo equipamento com uma OS;

69,7% acreditam que o atendimento deverá ser melhor sob a gestão de uma OS.

Foto: Susan Hortas