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Escolas públicas e ginásio moderno ajudam a desenvolver a ginástica artística

Publicado: 18 de julho de 2017
13h 28

No esporte de competição, o treinamento constante, a dedicação e a estrutura adequada para a prática geram os melhores resultados. Exemplo disso é a ginástica artística, modalidade que colocou o Brasil em destaque nas duas últimas edições dos jogos olímpicos, com quatro medalhas. E os próximos campeões podem sair de Santos. Em duas escolas públicas (no M. Nascimento Jr e no Clube Internacional) a cidade tem hoje 275 alunos e ainda conta com o Ginásio de Ginástica Arena Olímpica, na Zona Noroeste.

Com apenas 13 anos e praticando o esporte há oito, Júlio Oliveira, morador da Aparecida, treina no ginásio da Zona Noroeste. “Os equipamentos são muito bons. Treinar num local bem parecido com o da competição ajuda demais. Melhorei meu desempenho após treinar aqui”.

No ano passado Júlio foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira infantil. E não decepcionou. “Conquistei o sul-americano por equipes na Bolívia, no individual, e fiquei com a prata no salto sobre a mesa. Agora é mais difícil porque sou juvenil, mas espero continuar na seleção”.

Quem também elogia o local de treinos é Felipe Figueira, 14 anos. Morador do Embaré, está há quatro anos na modalidade. “Os aparelhos são top de linha e isso faz diferença. Evolui nos últimos dois anos. O ambiente é muito bom e quem começa agora vai ter mais condições”.

Felipe já definiu os objetivos. “Espero chegar à seleção brasileira e disputar as olimpíadas”. O caminho vai sendo traçado com bons resultados: ele foi campeão da Copa Corpo em Ação, do Metropolitano, e dos Jogos Regionais. Também faturou o bronze nos Jogos Abertos da Juventude e foi quinto lugar no Campeonato Brasileiro.

Resultados

“Nos últimos 15 anos já tivemos 10 atletas na seleção brasileira em várias categorias. Já temos a equipe principal toda com atletas formados na cidade. Com o trabalho desenvolvido aqui, teremos uma equipe bem forte em médio prazo”, explica o técnico Vitor Camargo. Ele ainda é atleta e integrou a seleção brasileira de 1998 até 2013.

“Hoje podemos levar a ginástica para um número maior de crianças. A massificação é importante, pois além de inserir a criança no esporte, temos mais chances de identificar talentos”.

Melissa Souza, 9 anos, moradora do São Jorge, é um bom exemplo. No ano passado a menina ficou com o segundo lugar na Copa Corpo em Ação. "Desde pequena já gostava de fazer estrela e dar cambalhotas. O meu pai queria me colocar nas aulas. Quando o ginásio ficou pronto eu entrei. Os treinos são cansativos, mas eu gosto. A minha família está gostando de me ver competir e eu quero continuar na ginástica”.

Convênio

Desde 1999 um convênio com o Clube Internacional de Regatas garante o funcionamento da outra escola pública da modalidade, que conta com 143 alunos. Maioria feminina Nas duas escolas públicas de ginástica artística, as meninas são maioria. No M. Nascimento Jr são 132 alunos, sendo apenas 13 meninos. No Clube Internacional Regatas são 107 alunas e 36 alunos.

Aparelhos

A ginástica artística masculina tem seis aparelhos: solo, cavalo com alças, argolas, salto sobre a mesa, barras paralelas e barra fixa. Já no feminino são quatro: solo, salto sobre a mesa, barras assimétricas e trave.

Serviço

No M. Nascimento Jr (R. João Fracarolli s/nº, Bom Retiro) há vagas. As inscrições serão abertas em agosto. Para a matrícula é necessário apresentar cópia do RG e comprovante de residência, duas fotos 3x4 e atestado médico atualizado. O atendimento é de terça a sexta, das 8h às 18h. Informações: 3203-3802.

Foto: Divulgação