Seu navegador não possui suporte para JavaScript o que impede a página de funcionar de forma correta.
Conteúdo
Notícias

Diário Oficial auxilia em economia com alimentos

Publicado: 27 de junho de 2017
13h 09

Considerando que os produtos alimentícios representam boa parte do orçamento doméstico e que a comparação de preços é uma prática indispensável por quem preza pela economia nas compras, o Diário Oficial publica toda segunda-feira, na seção de Atos Oficiais, uma tabela com os valores cobrados por diferentes redes de itens como arroz, feijão, açúcar e leite de marca mais barata.

O serviço é prestado desde 1999, em cumprimento à Lei Municipal 1.761, sancionada no mesmo ano. Os números são apurados pelo Departamento de Orçamento e Gestão, da Secretaria de Fianças (Sefin), por meio de planilhas enviadas aos estabelecimentos e respondidas preenchidas por e-mail.

Com peso ou litro especificado, os itens pesquisados são: arroz tipo 1, feijão carioquinha, óleo de soja, açúcar, farinha de trigo, carne (coxão mole), leite, pão francês, café, manteiga, batata, banana nanica e tomate. Todos constam na cesta básica indicada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para a necessidade mensal de uma família com casal e dois filhos.

Atualmente, a tabela inclui os supermercados Central (unidade da Aparecida), Pão de Açúcar (unidade do Embaré) e Varandas (unidade do Campo Grande), além do hipermercado Extra (unidade do Gonzaga). Outras redes que interessadas em divulgar valores dos produtos devem entrar em contado pelo telefone 3201-5025.

Variações

Em tabela publicada há cerca de um mês, o preço somado dos produtos chegou a apresentar variação de 50% entre duas redes, com diferença de R$ 150,06 – era de R$ 301,77 o menor preço e de R$ 541,83 o maior. Na mesma planilha, o quilo da banana nanica custava R$ 1,98 em um estabelecimento e R$ 4,59 em outro, 128% mais caro.

Consumidor

Segundo o coordenador do Procon Santos, Rafael Quaresma, os valores anunciados no Diário Oficial devem ser os mesmos dispostos nas unidades no dia da publicação em respeito ao Código de Defesa do Consumidor. Em relação ao fornecimento dos dados à Sefin, ele acredita que a exposição seja positiva para os estabelecimentos, mesmo quando os valores ofertados não forem os menores, por conta de questões relacionadas à qualidade do atendimento e à localização. “Sem dúvida, o preço é um dos critérios que pautam a escolha do consumidor, mas não é o único. Às vezes, o supermercado fica do outro lado da Cidade. Então, a pessoa vai gastar condução, fazendo com que aquela unidade deixe de sair mais em conta. Por isso, vale a pena a divulgação”.