Dia D: alunos aprendem a eliminar focos de mosquito da dengue
A ação de combate a dengue, organizada nesta quarta-feira (3) em 36 escolas municipais, numa parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação, teve várias atividades que mobilizaram alunos e professores. Sob a monitoria de agentes de controle de vetor, os estudantes percorreram as instalações das unidades para identificar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Em algumas escolas, integrantes do Projeto Vovô Sabe Tudo contaram histórias sobre os perigos da dengue e o que fazer para evitá-la.
Na José Carlos de Azevedo Júnior, no São Manoel (Zona Noroeste), cartazes e desenhos espalhados pelo pátio revelavam que o tema foi abordado em sala de aula. “É um assunto que tem preocupado os alunos pelo fato do bairro ter focos do mosquito. Esse tipo de ação é importante para reforçar o assunto e para que os alunos possam reproduzir em casa o que aprenderam na escola e eliminar os focos”, disse a professora de inglês Andrea Roubian.
O que mais despertou o interesse dos alunos da Azevedo Júnior foi a maquete de uma casa, com a reprodução de possíveis criadouros do Aedes. “Gostei da maquete porque ensina a gente a não deixar água parada, a cuidar da dengue, porque senão ela mata”, afirmou a aluna do 8º ano Ivanilda Jayme da Silva Quixabeira, 13 anos. “Eu aprendi que tem de tampar os ralos, colocar tela nas caixas d'água e olhar sempre se tem água parada nos pratinhos de plantas”, disse a estudante do 7º ano Karollyne Araújo Gomes dos Santos, 12 anos.
Além da exposição de larvas e entrega de sacolinhas com informações, os alunos também se envolveram no passeio pelas áreas da escola. “Se a água estiver parada na canaleta ela é um criadouro, assim como no pratinho de planta e na calha, quando está obstruída”, afirmou o agente de controle de vetor Yuri Onofre da Silva. “Eles estão interessados, fazem perguntas e com certeza vão nos ajudar em casa, dando continuidade ao trabalho”.
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