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7ª edição do Dia de Portugal reúne 5 mil pessoas no Valongo

Publicado: 12 de junho de 2016
16h 29

A comunidade portuguesa em peso prestigiou a 7ª edição do Dia de Portugal, realizada neste domingo (12), das 8h às 17h, no Largo Marquês de Monte Alegre, no Valongo (Centro Histórico). Cerca de 5 mil pessoas ao longo do dia foram apreciar muita música, dança, culinária e artesanato típicos.

O evento iniciou com missa no Santuário Santo Antônio do Valongo. Ranchos folclóricos, fadistas e grupos musicais da região, compostos por portugueses e descendentes, alegraram a festa. Vinte alunos de 3 a 5 anos da Escola Portuguesa chamaram a atenção entre todos, por sua graça e beleza.

As bordadeiras do Morro São Bento fizeram sucesso com a delicadeza dos trabalhos apresentados em tenda na praça. Já os doces portugueses, como pastel de Belém, e o tradicional bolinho de bacalhau, entre outros pratos da gastronomia típica, agradaram em cheio o paladar dos presentes. Camisetas, canecas e chaveiros também estavam entre os artigos que podiam ser adquiridos. Toda a renda obtida foi revertida para a Escola Portuguesa, que atende crianças carentes.

“O evento visa valorizar a forte influência de Portugal na formação do povo e da cultura santista”, afirmou o presidente do Centro Português, José Duarte. Marcaram presença autoridades e representantes da comunidade portuguesa. A realização do evento é do Consulado Honorário de Portugal em Santos e do Conselho das Comunidades Portuguesas, com apoio da prefeitura de Santos, e patrocínio de diversas empresas e estabelecimentos comerciais.

Evento resgata a cultura portuguesa para a comunidade

A poeta portuguesa Teresa Teixeira, 63, fez questão de comparecer. Chegou do Porto em 1965 e, com 21 anos, voltou a Portugal, foi para Rússia e Bélgica e aos 30 anos retornou. Escreveu o livro ‘Portugal em Poesia de Imagens’, em novembro passado. Para ela, “a festividade é fundamental para manter a cultura do país aos que habitam em outro”.

Santista, a contadora Márcia Silvério de Souza, 67, disse que sua mãe também veio do Porto, em 1920. Foi uma vez a Portugal e é estudiosa da cultura portuguesa. “Na Baixada temos cerca de 80 mil pessoas da comunidade. Em Santos são 40 mil e, proporcionalmente ao número de habitantes, é a mais portuguesa cidade do Brasil”.

O português de Alto D’Oro, Adelino Augusto Alegre, 76, e a esposa brasileira Iara Mazer, 74, igualmente marcaram presença. “Sempre participamos”, declarou Iara.

Luiz Francisco Moreira Alves, 9, e a irmã Giovanna Moreira Alves, 17, dançam no Rancho Folclórico Verde Gaio desde que estavam na barriga da mãe, Regina Célia Moreira Alves, 50, descendente de portugueses. “É tradição de família. Com apenas dois meses de vida, vinham trajados a caráter e participavam no colo”, contou Regina e o marido, Eduardo Alves, 49.

Foto: Isabela Carrari